SINAB participa de encontro com presidente Lula em Brasília

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O SINAB (Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil) participou, nesta quarta-feira (18), da reunião das centrais sindicais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, da Casa Civil, Rui Costa, e de Gestão, Ester Dweck, além de deputados, no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

A pauta do encontro foi uma série de reivindicações, como por exemplo, aumento real do salário mínimo, a revogação de medidas contra os trabalhadores aprovadas nos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, como a reforma trabalhista, a Lei da Terceirização e a Lei da Liberdade Econômica, mudanças na paridade de representação do Sistema S, entre outros.

O presidente do SINAB José Avelino, o Chinelo, apoiou o evento devido a sua importância simbólica das portas do Palácio do Planalto estarem abertas para receberem os representantes dos trabalhadores e as suas propostas.

“É dessa forma que criamos e discutimos políticas públicas que impactam diretamente a vida dos trabalhadores, aposentados e pensionistas do nosso Brasil. Ser recebido logo do início do governo de Lula mostra que o presidente está ao nosso lado e principalmente do povo brasileiro que vem sofrendo muito nos últimos anos, por causa da Reforma Trabalhista que privilegiou apenas os empresários, entre outras medidas descabidas”, disse Chinelo.

O encontro mostrou que as Centrais, aqui incluídas a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), entre outras, estão atentas e exigindo melhorias para todas as classes de profissionais. A presidente da CSB, Antonio Neto pediu um “revogaço” da Reforma Trabalhista, por exemplo.
Lula em discurso afirmou o seu compromisso de melhorar as condições das relações entre trabalhadores e empregadores, além de uma política de aumento real do salário mínimo.

“Companheiros, estamos começando um novo tempo. Essa comissão que montamos é para que vocês possam discutir bravamente aquilo que é necessário; não apenas aquilo que a gente quer, o aumento salário mínimo, porque já provamos que é possível aumentar acima de inflação e que esta é a melhor maneira de fazer a distribuição de renda do país”, disse Lula.

No encontro, o governo anunciou a criação de dois grupos de trabalho para debater a negociação coletiva entre trabalhadores e empresas, além da regularização dos trabalhadores de aplicativos. Os envolvidos, como ministérios e centrais devem apresentar uma proposta em 45 dias.

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